O Parlamento aprovou na manhã de sexta-feira, dia 3, a proposta de Lei do governo que sustenta a reforma autárquica e prevê a redução do número de freguesias do país.
PSD e CDS aprovaram hoje [dia 3 de Março], na generalidade, a proposta do Governo de reorganização administrativa autárquica, mas o voto contra do PS não foi seguido por Miguel Coelho e motivou que 22 deputados apresentassem declarações de voto.Para aqueles que ainda acreditavam no Pai Natal e em que esta reforma não era para levar a sério e não ia para a frente, creio que hoje podem acordar para a realidade. A reforma vai mesmo ser feita e poderá ser criticável em alguns dos seus conteúdos, mas aqueles que recusaram discuti-la, que não quiseram dar contributos em tempo oportuno, a recusaram liminarmente, ou não apresentaram sequer ideias ou propostas, mesmo concordando com a reforma, são os que menos poderão agora falar e sustentar qualquer crítica.
Miguel Coelho, ex-líder da concelhia do PS/Lisboa, absteve-se e furou o sentido de voto contra definido pela bancada socialista, idêntico ao que foi seguido pelo PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes".
No final da votação, reflexo do incómodo que causou o voto contra do PS face à proposta do Governo, 22 deputados socialistas anunciaram a apresentação de declarações de voto.
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Tal como a agência Lusa adiantou na quinta-feira, a decisão do PS votar contra a proposta do Governo de reorganização territorial autárquica motivou críticas na reunião da bancada socialista por parte de deputados considerados próximos do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
Os deputados Marcos Perestrello e Miguel Coelho criticaram a direção da bancada por não ter apresentado um projeto alternativo ao do Governo, enquanto o deputado Renato Sampaio defendeu que o seu partido não deverá ficar "afunilado" na discussão sobre a extinção de juntas de freguesia.
Fonte: Lusa.
Mas se calhar "isto ainda não vai acontecer"... (risível!)
Juntos por Trandeiras.
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