quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Assembleia de Freguesia

Ola amigos Trandeirenses,

Realizou-se, conforme previsto e anunciado, a Assembleia de Freguesia de Trandeiras no passado dia 28 de Dezembro, na sede da Junta de Freguesia.
O primeiro ponto a destacar, que é motivo para regozijo, é o facto de ter sido uma das Assembleias mais concorridas de sempre - arriscava dizer mesmo a mais concorrida de sempre - com presença de muitos habitantes que engrandeceram a sessão.

A Assembleia iniciou-se com o registo das presenças, não se verificando nenhuma ausência dos elementos da  Assembleia e estando, também, presentes os membros da Junta de Freguesia, tendo sida lida, de seguida, a acta da reunião anterior.
O presidente da Mesa da Assembleia deu início à sessão com o Período Antes da Ordem do Dia, no qual tomaram a palavra os membros da Assembleia eleitos pela coligação Juntos por Braga que solicitaram pequenos esclarecimentos processuais e apresentaram, fundamentalmente, um Requerimento de Informações à Junta de Freguesia, do qual aguardam agora resposta.

De seguida, uma vez que ninguém mais se inscreveu para intervir, passou-se à Ordem do Dia, passando-se à discussão do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2010. Uma vez mais, os elementos da Assembleia eleitos pela coligação Juntos por Braga, tomaram a palavra e começaram por apresentar uma Proposta de um conjunto de actividades e iniciativas, em espírito de cooperação, para que a Junta de Freguesia pudesse considerar inclui-las no seu próprio Plano de Actividades. Naturalmente a proposta apresentada não poderia ser discutida ou votada na sessão, uma vez que não foi entregue ao Presidente da Assembleia de Freguesia dentro do prazo requerido para o efeito, mas ficaram ideias e exemplo de actividades e iniciativas que a Junta poderá aproveitar em favor da freguesia.
De seguida, os elementos da coligação Juntos por Braga, passaram para a análise e esclarecimento do Plano de Actividades e Orçamento, tendo começado por referir que o Plano de Actividades apresentado era excessivamente pobre, demasiado genérico, denotando uma completa ausência de explicitação de objectivos e de definição de prioridades, revelando pouco brio e rigor na sua elaboração. Falando, de seguida, do Orçamento, foi referido que existiam várias questões que suscitaram dúvidas, tendo estas sido colocadas, notava-se uma ausência na definição de prioridades, denotava falta de rigor e de critérios e apresentava orçamentadas situações e actividades ausentes do Plano de Actividades. A Junta de Freguesia, essencialmente na pessoa do seu Presidente, foi respondendo às solicitações e questões levantas, sem no entanto satisfazer por completo os membros da Assembleia que intervieram. As questões que suscitaram mais dúvidas prenderam-se com desentendimento de verbas entre receitas e despesas nas mesmas categorias e alguns valores atribuídos a outras categorias sem grande critério ou rigor aparente, que mereceram até respostas surpreendentes por parte do Presidente da Junta (mais tarde voltaremos a estas questões mais concretamente, abordando particularmente as questões colocadas e as respostas obtidas).
De seguida, o Presidente da Assembleia colocou o Plano de Actividades e Orçamento a votação, tendo o mesmo sido aprovado com cinco votos a favor e duas abstenções, tendo estas sido complementadas por uma Declaração de Voto.

Passou-se, de seguida, para o ponto seguinte da Ordem de Trabalhos, que era a discussão do Plano Plurianual de Investimentos apresentado pela Junta de Freguesia. Mais uma vez, apenas os membros da Assembleia eleitos pela coligação Juntos por Braga, fizeram uma breve análise ao Plano, levantando algumas questões e destacando a falta de rigor, critérios e prioridades, bem como a incongruência de alguns valores apresentados. O Plano Plurianual de Investimentos foi colocado a votação, tendo sido aprovado com cinco votos a favor e duas abstenções, tendo estas sido complementadas por uma Declaração de Voto.

Posto isto, passou-se para o último ponto da Ordem de Trabalhos que era a apresentação, por parte da Junta de Freguesia, de informações sobre o desenrolar das actividades e situação financeira da freguesia. Contudo, neste ponto, não há muito a mencionar uma vez que a Junta não apresentou as referidas informações por escrito, como menciona a lei 169/99, de 18 de Setembro, como foi muito bem relembrado e salientado pelo membros da Assembleia eleitos pela coligação Juntos por Braga. Mas, mesmo para além disso, a Junta, mesmo oralmente, pouco adiantou sobre as matérias acima mencionadas, ficando no ar uma interrogação sobre como está a decorrer o Plano de Actividades em vigor e a situação financeira actual da freguesia.

Passou-se, finalmente, ao Período Pós Ordem do Dia, onde se deu a palavra ao público presente. Assistimos neste espaço a várias intervenções de membros do público, tendo-se assistido a calorosas e acesas intervenções e discussões. Saliente-se o facto de o texto anónimo apresentado na última reunião pelo Presidente da Junta já não o ser, tendo o autor assumido a proveniência do escrito.

No final da sessão, após o Presidente da Assembleia ter dado  por encerrada a sessão, segui-se um convívio - já tradicional - entre todos os presentes, com bolo-rei e champanhe.

Deixo, em nota final, o resumo dos documentos apresentados na Assembleia para poderem consultar mais eficientemente:

Juntos por Trandeiras.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Votos de um Santo e Feliz Natal

Ola amigos Trandeirenses,

A todos os votos de um Santo e Feliz Natal, que a quadra festiva a todos traga alegria e felicidade.



Que todos tenhamos em atenção e sempre presente o verdadeiro significado do Natal e a mensagem que ele transmite. Que os valores subjacentes a esta época festiva se perpetuem e sejam seguidos por todos.

Juntos por Trandeiras.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Palhaço - por Mário Crespo

Ola amigos Trandeirenses,

Não pude deixar de partilhar convosco este belo texto de um dos melhores jornalistas portugueses - Mário Crespo - publicado no Jornal de Notícias, que fala sobre a realidade actual deste nosso Portugal e que se adapta a muitas situações que vamos vendo por este rectângulo à beira mar plantado. Um texto que nos deve fazer reflectir nestes tempos difíceis. Leiam então com atenção.


O palhaço

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.

O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.

Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço.


 Juntos por Trandeiras.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Assembleia de Freguesia - 28 Dezembro

Ola amigos Trandeirenses,

De acordo com o estipulado na Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, no seu artigo 13.º referente às sessões ordinárias:
"1 - A assembleia de freguesia tem, anualmente, quatro sessões ordinárias, em Abril, Junho, Setembro e Novembro ou Dezembro, que são convocadas por edital e por carta com aviso de recepção ou através de protocolo com uma antecedência mínima de oito dias.
2 - A primeira e a quarta sessões destinam-se, respectivamente, à apreciação e votação do relatório e contas do ano anterior e à aprovação das opções do plano e da proposta de orçamento para o ano seguinte, salvo o disposto no artigo 88.º"
está já marcada a próxima Assembleia de Freguesia, que se realizará no próximo dia 28 de Dezembro, pelas 21h30, na sede da Junta de Freguesia.

Aproveito para convidar todos os Trandeirenses a participarem na Assembleia. A nossa participação na vida da nossa freguesia não se esgota com a ida à urna. Estarmos informados e esclarecidos e participarmos nas tomadas de decisão sobre os destinos da nossa terra são direitos adquiridos que muitas vezes são esquecidos ou feitos esquecer.

A este respeito diz o artigo 84.º, da Lei citada  acima:
"1 - As sessões dos órgãos deliberativos [Assembleia de Freguesia] das autarquias locais são públicas.
[...]
6 - Nas reuniões dos órgãos deliberativos, encerrada a ordem do dia, há um período para a intervenção do público durante o qual lhe serão prestados os esclarecimentos solicitados.
"

Juntos por Trandeiras.

domingo, 29 de novembro de 2009

Homenagem ao Pe. Sebastião

Ola amigos Trandeirenses,


Realizou-se hoje na freguesia vizinha da Morreira uma homenagem ao Padre Sebastião da Mota Lopes, que foi também pároco de Trandeiras durante 36 anos.
Numa homenagem que reuniu inúmeros habitantes das três paróquias nas quais exerceu o seu ministério, bem como alguns seus familiares, foi descerrado um busto em bronze do saudoso pároco, celebrando-se de seguida uma Eucaristia em sua memória, na qual o Padre Mendes relembrou, na homilia, vários momentos da sua vida, num discurso emocionado que trouxe à memória de todos os presentes a entrega que o Padre Sebastião dedicou às três paróquias que lhe foram conferidas.



Foi, sem dúvida, uma cerimónia carregada de emoção que prestou uma justa homenagem a um homem que se entregou de corpo e alma às três paróquias e muito trabalhou em prol do bem estar físico e espiritual das suas gentes. É por isso, da mais elementar justiça, fazermos referência a este evento, associando-nos, desta forma, a esta singela homenagem, que congregou os habitantes das três freguesias.

Pena a chuva ter ensombrado um pouco a cerimónia, encurtando o momento de descerramento do busto e fazendo com que muitos dos presentes se tenham dirigido imediatamente para o interior da Igreja, não tendo ficado a assistir no local. Notou-se, igualmente, a ausência de qualquer representação oficial por parte da nossa freguesia nesta sentida homenagem ao pároco que nos acompanhou por 36 anos.



Deixo algumas palavras do saudoso Pe. Sebastião:
"...à semelhança de Jesus, o Bom Pastor, nós, sacerdotes, temos de dedicar a nossa vida ao cuidado das almas dos fiéis que nos estão confiados.
Estamos ao serviço do Povo de Deus. Isso custa-nos, por vezes, sacrifícios grandes e incompreensões de quem não tem o Espírito de Jesus, O grande amigo, O melhor! Somos O Seu representante e por isso, como Ele, teremos de sofrer a Sua paixão e morte... para depois gozarmos as alegrias da vitória sobre o mal, as alegrias da ressurreição.
O Senhor ganha sempre a batalha. Ele está vivo no nosso meio."


Pe. Sebastião da Mota Lopes

 Juntos por Trandeiras.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Reflexão: Poder local - fraca democracia

Ola amigos Trandeirenses,

Enquanto vamos aguardando pela marcação de nova Assembleia de Freguesia, onde será apresentado o plano de actividades e orçamento para o próximo ano de 2010, deixo aqui uma reflexão, feita por Joaquim Marques do blog "Oposição nas Freguesias", que aborda a temática da Democracia no poder local. Mais do que concordar (ou não) ou subscrever (ou não) as ideias do texto, deixo o mote para que se possa discutir as concepções e assuntos abordados, numa óptica de debater uma maior abertura e participação de todos nós no processo de discussão e tomada de decisões e participação activa de cidadania.

Poder local - fraca democracia

Fraca e frágil é a prática da democracia no poder local onde são muitas e notórias as debilidades. A democracia nas autarquias locais tem sido entendida como a organização das estruturas administrativas e politicas locais repousando sempre mais em conceitos como administração local, descentralização, autonomia local, poder local sendo o conceito de democracia considerado mais como um assunto de governo central. Porém se a descentralização e o reconhecimento da autonomia local significam uma abertura na organização das estruturas administrativas não significa necessariamente que haja democracia local, pois os órgãos de poder local, depois de eleitos, gerem os órgãos executivos a seu gosto e sem envolverem nem permitirem que a população local se envolva na administração local.

Estamos perante uma democracia reduzida à expressão mínima que consiste em poder eleger os órgãos locais e estes em poderem gerir os seus órgãos. Estamos longe de uma democracia local. A existência de uma democracia local deveria implicar um acentuado papel dos cidadãos na administração dos assuntos das suas comunidades locais. Nunca fomos capazes de atingir esse patamar, e o poder legislativo, entregue aos partidos, levou a que estes nunca tenham conseguido (ou não lhes interessou) criar um quadro legal capaz de criar e garantir meios de participação na vida autárquica.
Vejam-se as muitas limitações dos direitos da oposição e a quase impunidade em que podem agir as juntas que são órgãos de gestão das freguesias, e a dificuldade que as assembleias de freguesia têm para conseguir “fiscalizar” as juntas.

Em Portugal, foi com o 25 de Abril e consequente instauração do regime democrático que a Constituição de 1976 permitiu que as autarquias locais passassem a ser dotadas de órgãos eleitos. O princípio democrático consistia na possibilidade do povo escolher os seus eleitos, pelo que a democratização do poder local quase se resume, ainda hoje, a estas duas vertentes: descentralização e ao processo eleitoral, o que permite que os governos locais possam governar livremente ou gerir sem a intervenção do estado. Mas a democracia implica o povo, mas o povo ficou arredado.

Se a lei não foi capaz de resolver este problema, não se pode aplicar o direito nem se pode esperar que haja justiça no poder local. A reflexão política, ou melhor a reflexão promovida pela ciência política, está para além do direito e tem de saber lidar com os complexos problemas da democracia, onde a democracia local é sem dúvida um dos problemas mal estudado.
A democracia local está ocupada com funções administrativas e confinada ao processo eleitoral. Num Estado de Direito Democrático a democracia não se resume a esses processos, mas estende-se ao funcionamento dos órgãos de poder.

À luz da história, a existência de comunidades locais organizadas politicamente, é um facto constante ao longo de todos os tempos. Mas, a forma de organização política, tem sido mais a de um mandante, que tanto pode ser um líder carismático ou um ditador ou tirano e raramente tivemos períodos de lideranças democráticas. A experiência democrática, salvo experiências limitadas das cidades Estado Gregas é uma raridade. A descentralização, tem uma existência mais prolongada no tempo, de que os municípios são desde a Idade Média a expressão mais visível. Mas essa organização não surge como princípio local, surge antes como uma estruturação no âmbito do Estado, embora acompanhada de princípios de inspiração democrática. E, foi-se firmando a ideia de que a democracia nacional implicava também uma democracia local. Criou-se desde cedo a convicção de que era a nível local que havia mais possibilidades de aprofundar a democracia dada a proximidade que seria possível estabelecer entre os órgãos de administração e as populações. No poder local esse processo falhou e a democracia é uma miragem. Um princípio fundamental da democracia local deveria consistir em criar mecanismos que permitam uma participação activa dos cidadãos nas deliberações que forem tomadas sobre assuntos da comunidade em que residem.


publicado por Joaquim Marques, in Oposição das Freguesias (blog)

Juntos por Trandeiras.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Seremos a vossa voz, portadores das vossas questões

Ola amigos Trandeirenses,

Pretendemos lançar o repto a todos os trandeirenses que, durante o próximo mandato autárquico, visitem este espaço para utilizarem os membros da Assembleia de Freguesia da Coligação "Juntos por Braga" como portadores das questões que queiram dirigir ao Presidente da Junta de Freguesia e aos demais membros da maioria socialista na Assembleia

Desta forma, poderão usar a caixa de comentários ou o e-mail freguesia.trandeiras@gmail.com para pedir os esclarecimentos que entendam pertinentes, que nós iremos materializar em questões colocadas a cada nova reunião da Assembleia de Freguesia.

As respostas serão também divulgadas na Caixa de Comentários ou, se se justificar, em posts autónomos.

Aproveito também para apelar a todos que não deixem de participar, presencialmente, nas reuniões públicas da Junta de Freguesia e nas reuniões da Assembleia de Freguesia.


Juntos por Trandeiras.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Considerações sobre a Carta Anónima (que não o foi)

Ola amigos Trandeirenses,

Fomos brilhante e deslumbrantemente surpreendidos, na primeira reunião da nova Assembleia de Freguesia, com a apresentação de uma suposta carta anónima, que seria divulgada publicamente no decorrer da campanha eleitoral das últimas Autárquicas, não fossem os esforços e a pronta e eficaz intervenção, do actual Presidente da Junta. As consequências de tal situação seriam catastróficas para algumas associações da freguesia, com o aparecimento de cisões e problemas internos graves no seio dessas associações, tendo sido referidas, em especial duas, pelo supracitado presidente – os escuteiros e o clube desportivo. Confesso que não partilho desta opinião, mas deve ser por ser inexperiente nestes assuntos.

Em primeiro lugar, gostaria de iniciar as considerações sobre este assunto, referindo-me ao momento, oportunidade e modo de abordagem desta matéria. Como já foi narrado, a apresentação desta carta seguiu-se imediatamente a um discurso de união e apelo ao trabalho conjunto, pelo bem da freguesia, e em simultâneo com um auto-elogio do presidente à sua capacidade de intervenção e empenho em zelar pelo nobre e prioritário bem-estar dos habitantes e agremiações da freguesia. Sinceramente, não compreendo esta necessidade de vanglória e exaltação, naquele momento específico. Mas como disse, tal deve-se, sem dúvidas, à minha inexperiência. É importante, contudo, compreendemos o porquê de tal intervenção. Quais eram as intenções do presidente com esta apresentação? Qual o alcance deste acto? Estaria ele também a subscrever o texto? Ou estaria, ao invés, a condenar os seus conteúdos e a mostrar desagrado com a possível difusão de tal escrito? Tal não ficou claro, porque não houve tempo para mais explicações ou troca de ideias. E cá está outra questão que me parece, no mínimo, anti-democrática. Não bastava a inqualificável apresentação de uma carta anónima à Assembleia, como se esta fosse apanágio da verdade e virtude, mas não houve sequer oportunidade para os membros desse órgão poderem discutir ideias sobre a mesma, nem analisarem o seu conteúdo, numa atitude despótica.

Em seguida, e olhando à primeira vista para o texto, sobressai dele a ausência de um autor, bem como a sua má redacção. «− Ora bem, eu tenho aqui um texto que nem sei quem o escreveu. O que é que vou fazer com ele? Pois claro, vou levá-lo à Assembleia de Freguesia e apresentá-lo!» É inconcebível, trazer à discussão um texto anónimo para um órgão tão respeitável como é (ou deveria ser) a Assembleia de Freguesia. Sobre textos anónimos não me quero alongar muito, mas creio ser importante referenciar a cobardia de tal acto, que revela a mesquinhez e desonestidade de quem o perpetrou. Quem produz um acto anónimo é alguém que gosta de agredir à traição e revela, clara e nitidamente, mau carácter.

Esmiuçando, agora, com mais cuidado, os conteúdos de tal texto, fico sem perceber bem quais eram, igualmente, os seus objectivos, uma vez que não fica claro quem são os visados pelas acusações, nem os propósitos de tal escrito, para além de conter um rol de inverdades, que atesta, uma vez mais, o mau carácter e a má fé de quem o redigiu. Chamo só a atenção para um pormenor: − trazendo agora a lume este episódio, não poderá ele, agora sim, despoletar um ambiente de crispação e dissidência entre os membros da Associação referida no texto? Porque me parece, claramente, que quem o escreveu é alguém ligado a esse movimento, quer pelo contexto em que está escrito, quer pela própria informação nele contido? O anonimato tem destas coisas, permite a especulação e a dúvida!

O texto começa com uma afirmação completamente verdadeira, que absolutamente subscrevo na íntegra: “Caros eleitores todos devem estar com atenção aos programas apresentados pelos candidatos para a Junta e Assembleia da nossa Freguesia, ouvir, ler e ver a verdade de cada programa apresentado”. Sem dúvida verdade! O que me parece é que quem escreveu esta frase não segui, certamente, o seu próprio conselho, como terei oportunidade de demonstrar à frente e porque claramente, olhando para os projectos apresentados, restariam poucas dúvidas em relação à qualidade dos mesmos.

De seguida segue-se uma frase genérica que cita não se sabe quem: “Dizer que a Junta de Freguesia não tem feito nada pelos movimentos da freguesia”. Que significado tem esta frase? Alguém disse? Quem disse, ou diz? Por certo não teria sido ninguém da lista concorrente pelo PS e, asseguro imperativamente, que ninguém da lista Juntos por Braga sequer tenha pensado tal coisa, quanto mais dito em campanha.

E depois vem a frase mais enigmática do texto: “Quem? Tem feito e prestado apoio aos movimentos?”. Quase que consigo sentir em mim o peso poético-filosófico da questão “Quem?”. Afinal quem? Nota-se a preocupação e urgência na busca do autor pela figura, quiçá mitológica, do ser no qual ele centra a sua escrita. E depois a questão seguinte. Linda e extasiante, a ligação inspiradora e sublime da questão da identidade com a busca do saber se tem ou não prestado apoio aos movimentos. Ou então não é nada disto e deixei-me, novamente, levar pela minha inexperiência e o primeiro ponto de interrogação é um erro de escrita e deveria ler-se: “Quem tem feito e prestado apoio aos movimentos?” Bem, sem dúvida que a Junta de Freguesia, os pais, os cidadãos anónimos, a própria Igreja, a comunidade… Todos estes e outros têm prestado apoio aos vários movimentos.

Segue-se depois um rol de questões retóricas, com várias confusões pelo meio e algumas inverdades. No geral, todas estas questões levam o leitor mais desatento a emocionar-se e sentir-se quase comovido como rol de acções de apoio referidos, sentindo-se até como que balançado a prostrar-se diante da entidade que presta os apoios e agradecer humilde e encarecidamente os favores que lhe estão a ser concedidos. Contudo, um olhar mais afastado e racional, detecta que as questões referidas nos apoios não são mais do que mera competência de qualquer Junta de Freguesia, de qualquer ponto do país. Diz a alínea l), do ponto 6, do artigo 34º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, no âmbito das Competências da Junta de Freguesia: “Apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse da freguesia, de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra;”. Desta forma, é natural que a Junta de Freguesia preste apoio às associações existentes na freguesia, não estando a prestar qualquer favor especial a estas entidades ao fazê-lo.

Mas esmiucemos um pouco mais as questões presentes no texto. “Os Escuteiros estão a ocupar um edifício, a quem pertence? Quem paga a água? Quem paga a luz?” Os Escuteiros estão de facto a ocupar três salas do edifício da Junta de Freguesia, autorizados por essa entidade. A luz e a água são pagas, ao que sei, pela Junta de Freguesia. Cá está uma questão interessante: Existe algum protocolo assinado entre as duas instituições que regulamente o uso das instalações e os direitos e deveres de cada um? A resposta é um rotundo NÃO! Mas deveria haver? Deveria! E isto para salvaguardar os interesses de ambas as partes e evitar que questões como estas fossem colocadas no futuro para fins pouco claros.

A quem pertence a carrinha que os escuteiros utilizam?” Creio falar-se aqui da carrinha propriedade da Junta de Freguesia que se diz estar ao serviço da comunidade. Portanto, preenchendo todos os requisitos necessários, não vejo o interesse de levantar esta questão. A carrinha pode ser utilizada por qualquer organismo da freguesia, desde que seguidos os procedimentos regulamentares, é para isso que ela existe.

Vem depois um conjunto de questões relacionadas com uma actividade específica realizada em 2003 pelos escuteiros. “Quem deu o apoio e pagou todo o material utilizado para a construção do parque infantil e das tintas para o mural? Está esquecido o RoverWay 2003? Quem pagou as portas de ferro do barracão? Quem pagou e colocou a rede que está colocada na vedação do parque? Quem pagou toda a mão-de-obra da colocação do piso novo e colocação de dois novos aparelhos para as crianças?” Em 27 de Maio de 2002 foi assinado um protocolo entre o Agrupamento de Escuteiros e a Junta de Freguesia, no qual o órgão autárquico se comprometia a concretizar a referida obra, ou seja, a custear os equipamentos do parque infantil. Tudo perfeitamente legal, protocolado e dentro dos parâmetros normais de colaboração entre duas entidades. O piso novo, bem como a substituição de dois equipamentos, foram da iniciativa da Junta de Freguesia, que esteve muito bem nesse aspecto, mas que em nada envolveu o Agrupamento de Escuteiros. Todo este projecto, do qual saiu beneficiada, claramente, a freguesia é um exemplo de boa colaboração entre as entidades, embora se deva referir, clara e inequivocamente, que a iniciativa de construir ali um parque infantil (o único até hoje para uso público na freguesia) partiu do Agrupamento de Escuteiros e não da Junta de Freguesia.

Aparecem de seguida algumas questões relacionadas com uma actividade mais recente, que envolveu escuteiros e não escuteiros, falo da recuperação da torre na Poça da Bácora. “Quem pagou e prestou apoio na recuperação da torre e jardim dos escuteiros na Poça da Bácora? A pintura da imagem e colocação?” Quem pagou a recuperação? O Agrupamento investiu na recuperação da torre cerca de 80 euros. Isto é um facto. Desconheço se a Junta custeou alguma coisa. A madeira foi oferecida por um amigo do Agrupamento. A mão-de-obra foi prestada por colaboradores, escuteiros e não escuteiros. A Junta de Freguesia ajudou? Naturalmente que sim. Mas não na medida em que as questões retóricas deixam transparecer.

No final desta série de questões retóricas, o autor deste texto indigna-se porque existe alguém e mais do que um pelos vistos, que não são explicitados nesta missiva, que falam que a Junta de Freguesia deveria dar um subsídio aos escuteiros. Mais uma vez se nota a utilização de uma expressão genérica atribuída não se sabe a quem. Devo dizer que é sem dúvida um estilo literário mordaz e incisivo, que coloca o leitor a tentar adivinhar de quem se trata. Eu, como sou muito inexperiente, não consigo adivinhar. Será que o artista queria fazer alguma alusão à lista Juntos por Braga? O que posso e devo dizer é que ninguém da lista Juntos por Braga reivindicou tal questão. Aliás, aqui está a prova de que o autor deste texto não seguiu o conselho por ele apresentado no início desta epistola e não leu devidamente o programa apresentado por esta lista, onde não consta nenhuma solicitação nesse sentido.

De seguida, assistimos a uma parte mais sentimental desta carta, onde o autor se torna mais intimista e se aproxima dos seus leitores. Quase que o sentimos aproximar-se de nós e gentilmente sussurrar palavras doces de elogio ao elenco da Junta de Freguesia e da própria Assembleia, conferindo um tom de experiência pessoal quando refere: “…sempre nos atendeu e colaborou como presidente e amigo”. Chamo especial atenção para a forte ligação emocional revelada nesta pequena e singela frase, que parcialmente descobre um pouco da vida deste brilhante autor e nos faz querer que existe até uma relação de especial amizade entre os protagonistas. Confesso que tive de parar de ler a carta neste ponto, para limpar um cisco que se havia infiltrado no meu olho direito. Ou terá sido o esquerdo? Não importa, adiante.

Por fim, no epílogo desta composição poética, vem um conselho e um pedido especial aos membros das listas. O conselho para vermos e ouvirmos as palavras dos candidatos e dos seus programas. É um reforço do conselho inicial que revela a importância que esta questão dos programas assume para o autor – identificar o melhor programa, aquele que apresenta mais qualidade e mais inovação. É uma questão crucial, como se veio a revelar! E depois o pedido: “…não se preocupem com os movimentos, não coloquem os escuteiros e a igreja em política…”. Cá está a traição de judas! O autor que se revelara amigo próximo, acaba a fazer uma crítica à lista do PS. Quer-se dizer, segundo o que eu interpreto, mas eu sou muito inexperiente. Mas só pode ser uma crítica directa a quem utiliza o lugar e a designação de “Chefe do Agrupamento de Escuteiros” para se referir a um seu elemento, no manifesto eleitoral; a quem faz questão de salientar a ligação ao grupo coral e comissão fabriqueira da Igreja dos seus elementos; a quem utiliza fotografias do padre e da recuperação da residência paroquial na sua declaração eleitoral. Porque, por certo, não era para os elementos da lista Juntos por Braga, que o autor falava, pois ao longo de toda a campanha a única preocupação desta lista foi desenvolver um projecto de qualidade, exequível e inovador e tratar de o promover, sem qualquer referência ou aproximação a qualquer grupo, entidade ou organismo.

Mas como referi no princípio, este é um texto enigmático e de difícil compreensão, pelo menos eu assumo que não tenho capacidade para atingir e perceber o alcance das palavras contidas nesta carta. E não consigo, igualmente, depreender qual foi o objectivo de apresentação desta missiva na Assembleia de Freguesia. Mas eu assumo, sou inexperiente e percebo pouco destas coisas.

Texto escrito por: Ricardo Lopes.
Subscrito por: Orlando Jorge Silva, António Miguel Ferreira, Nuno Viriato Carvalho e Rui Silva.



Juntos por Trandeiras.

sábado, 24 de outubro de 2009

Aí está: a falada Carta Anónima (que não chegou a sê-lo)

Ola amigos Trandeirenses,

Como foi referido no post anterior, mesmo no final da primeira Assembleia (relâmpago) de Freguesia, foi distribuída, entre todos os presentes, uma cópia de um texto anónimo que supostamente, fazendo fé nas palavras do Sr. José Cunha, teria sido difundido publicamente durante a campanha eleitoral e iria provocar cisões em algumas associações da freguesia. Contudo, graças à pronta e eficaz intervenção deste protagonista, tal foi evitado, mercê da sua brilhante capacidade de gestão de conflitos e moderação.

O texto mencionado é o que apresentamos de seguida:


(Clica na imagem para veres maior)


Em breve, teceremos algumas considerações aos conteúdos referidos neste texto. Para já ficam apenas algumas notas que julgamos oportunas.
1) Qual o objectivo desta atitude do actual Presidente da Junta ao apresentar esta carta anónima na primeira Assembleia de Freguesia? Qual o alcance de tal acto? E porque não concedeu a oportunidade aos presentes para comentar ou discutir os conteúdos e o acto em si?
2) Não ficou claro se o Sr. José Cunha subscrevia os conteúdos do texto. Mas é inconcebível a apresentação de uma carta anónima! Quem escreveu o texto? Com que objectivos? Quem se esconde no anonimato ou é cobarde ou é mal intencionado.

Juntos por Trandeiras.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nova Assembleia e Junta de Freguesia já instalada

Ola amigos Trandeirenses,

Realizou-se hoje, às 21h, a instalação da nova Assembleia e Junta de Freguesia.
Uma cerimónia curta e apressada, que reconduziu na presidência da Junta de Freguesia o Sr. José Cunha.

Pelas 21h e na presença de todos os membros eleitos nas últimas eleições e de alguns cidadãos que marcaram presença neste momento, iniciou-se a cerimónia de instalação dos Órgãos Eleitos. O presidente da assembleia cessante convidou o Sr. José Cunha para conduzir os trabalhos e foram empossados os sete cidadãos mais votados - 5 pela lista do PS e 2 pela coligação Juntos por Braga - na Assembleia de Freguesia. De seguida, foi lida a acta respeitante a esse acto, que foi subscrita por todos. Nesta altura, o membro da Assembleia, Rui Marques da lista Juntos por Trandeiras, apresentou a sua carta de renuncia ao mandato para o qual foi eleito, tendo sido substituído pelo elemento imediatamente a seguir na lista, Ricardo Lopes.

De seguida, realizou-se a primeira reunião da Assembleia de Freguesia, tendo os trabalhos sido conduzidos apressadamente, dada a urgência de alguns elementos em terminar o acto. Desta forma, a assembleia prosseguiu com a indicação de que o Sr. José Cunha seria o Presidente da Junta de Freguesia, o qual revelou dois nomes, que de seguida apresentou a votação, para o acompanharem no órgão executivo, como vogais da Junta de Freguesia. Da votação resultou unanimidade na decisão e foi assim constituído o elenco da Junta de Freguesia. De seguida, estes elementos foram substituídos na assembleia pelos três elementos imediatamente a seguir na lista do PS e procedeu-se à eleição da Mesa da Assembleia. Mais uma vez, o Sr. José Cunha propôs três nomes para ocupar os lugares de Presidente, 1.º Secretário e 2.º Secretário da Mesa de Assembleia, que de seguida colocou à votação, tendo sido eleitos por unanimidade.

A Assembleia terminou logo a seguir, não sem antes, no entanto, o Sr. José Cunha ter usado da palavra para apelar à união em prol da freguesia, para que se deixasse as politiquices à porta das assembleias, "que a partir de agora existe apenas um partido que é Trandeiras", para depois abordar, de forma contrária ao que havia ainda há instantes referido, a campanha eleitoral, vangloriando-se que ele segurou e evitou que houvesse divisões em várias associações da freguesia, nomeadamente nos escuteiros e no grupo desportivo, porque se abordaram assuntos indevidos no decorrer da campanha. Simultaneamente, entregou a todos os presentes um fotocópia de um texto - não subscrito - que segundo ele teria sido difundido publicamente se não houvesse intervenção sua (brevemente, publicaremos a referida carta e teceremos considerações sobre a mesma).

Em jeito de rodapé, quatro notas finais:
1) A primeira para deixar uma palavra de agradecimento e reconhecimento ao Rui Marques, pela sua dedicação e empenho nestes oito anos como membro da Assembleia de Freguesia. Merece todo o nosso respeito e admiração pela devoção e sacrifício com que se dedicou a esta causa.
2) A segunda nota, para o desprezo e desconsideração dados ao acto de instalação dos Órgãos Eleitos, em virtude de se tratar tudo com leviandade e sempre com pressa, procurando arrumar a questão sem o respeito que este acto merece.
3) A terceira nota para o atropelo dado à legislação, com a eleição dos vogais da junta e dos membros da mesa da assembleia, onde se viu algum autoritarismo, com uma quase nomeação de elementos em vez de sufrágio secreto como está estipulado na lei.
4) Por último, nota para a estranha forma de abordar o assunto da campanha eleitoral nesta assembleia, com a entrega de uma carta anónima, mal redigida e carregada de inverdades, e com falta de espírito democrático, sem dar o direito de resposta ou oportunidade para contra-argumentar.

Juntos por Trandeiras.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

23 de Outubro - Instalação dos Órgãos Eleitos

Ola amigos Trandeirenses,

Na próxima sexta-feira, dia 23 de Outubro, pelas 21h, na sede da Junta de Freguesia, vai realizar-se a Instalação dos Órgãos Eleitos no passado dia 11 de Outubro.

O presidente da assembleia de freguesia cessante ou, na sua falta, o cidadão melhor posicionado na lista vencedora, de entre os presentes, procede à instalação da nova assembleia.

A primeira reunião da Assembleia de Freguesia realiza-se imediatamente a seguir à Instalação do novo Órgão. Até que seja eleito o presidente da assembleia compete ao cidadão que tiver encabeçado a lista mais votada presidir à primeira reunião de funcionamento da Assembleia de Freguesia, para efeitos de eleição, por escrutínio secreto, dos vogais da Junta de Freguesia, bem como do presidente e secretários da mesa da Assembleia de Freguesia.

Uma vez que as sessões dos órgãos deliberativos das autarquias locais são públicas, estendo o convite a que dia 23 de Outubro, compareçam na sede da Junta de Freguesia para este importante momento, quanto mais não seja para desejar um bom trabalho aos novos(?) elementos dos órgãos autárquicos da freguesia. A tua presença é possível, útil e importante.

Juntos por Trandeiras.

sábado, 17 de outubro de 2009

Instalação dos Órgãos Eleitos

Ola amigos Trandeirenses,

Estará para breve o anuncio da data para a instalação dos Órgãos eleitos no último dia 11 de Outubro.
Compete ao presidente do órgão deliberativo cessante ou ao cidadão melhor posicionado na lista vencedora proceder à convocação dos candidatos eleitos, para o acto de instalação do órgão, nos cinco dias subsequentes ao apuramento definitivo dos resultados eleitorais.
Como os resultados eleitorais definitivos, foram apurados até à passada quinta-feira, uma vez que a Assembleia de Apuramento Geral reúne-se no 2.º dia seguinte ao da realização da eleição e os resultados do apuramento geral são proclamados até ao 4.º dia posterior ao da votação, deverão ser convocados os elementos eleitos de ambas as listas para a instalação da Assembleia de Freguesia durante a próxima semana.

A instalação do órgão é feita até ao 20.º dia posterior ao apuramento definitivo dos resultados eleitorais. Portanto, a instalação da nova Assembleia de Freguesia deverá ser efectuada até ao próximo dia 4 de Novembro.

Estejam, assim, atentos a este espaço. Será anunciada a data da instalação da Assembleia de Freguesia, assim que o mesmo for comunicado, segundo a lei, aos cidadãos eleitos para o referido órgão. Este será um momento importante pois trata-se da ocasião da tomada de posse dos órgãos - deliberativo e executivo - que farão a gestão dos destinos da nossa freguesia.

Juntos por Trandeiras.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Reflexão sobre o período eleitoral Autárquico em Braga

Ola amigos Trandeirenses,

Recebemos um pedido de publicação de um texto, por parte de um cidadão, habitante em Trandeiras, que passamos a expor na integra. Trata-se de uma reflexão sobre o período eleitoral vivido, em especial, na nossa cidade e na nossa freguesia.

Na ressaca deste intenso período eleitoral vivido na minha estimada freguesia e cidade, aproveito este espaço para expressar e partilhar a minha reflexão sobre o mesmo.

Em primeiro lugar, transmitir os meus parabéns à lista do PS pela expressiva vitória no último Domingo. Tal como foi por eles pedido aos eleitores, de forma abusiva e ilegal em nome da Junta e da Assembleia de Freguesia, foi-lhes concedido um prémio por mais 4 anos de gestão, onde continuaram a deslumbrar os seus cidadãos com uma política exemplar, no rigor, na transparência e na sustentabilidade da gestão autárquica; apresentando uma mão-cheia de inestimáveis e profícuas iniciativas; inúmeras e originais actividades, com especial relevo para as de cariz cultural, educacional e social, que muito enobreceram a nossa freguesia e as nossas gentes; e obras que, de tão resolutas, eficientes e relevantes, proporcionaram aos habitantes desta freguesia uma qualidade de vida invejável. Tudo isto propagou a muitos dos habitantes a sensação de que, pouco ou nada mais poderia ter sido feito. Era, portanto, de esperar uma vitória da lista recandidata como a que aconteceu.

Contudo, devo admitir que eu não a esperava! Não estou com isto a dizer que tal vitória não seja justa ou lícita, apenas não a esperava! Talvez porque os meus olhos, por serem tão jovens, são necessariamente ingénuos e inexperientes, e não estão acostumados a ver a razão e a equidade das coisas!

Mas devo dizer que, acima de tudo, fiquei agradável e positivamente arrebatado e aturdido por ter tido a oportunidade de poder presenciar um exemplo vivo de convicção e determinação inabaláveis dos habitantes de Trandeiras e de Braga. Casos destes, apesar da evolução da democracia e educação em Portugal, são cada vez mais frequentes e, por isso, dignos de registo e louvor e perfeitos exemplos da enorme cultura democrática existente.

Pelo menos para mim, acho que é de distinguir e exaltar a firmeza de decisão e confiança de algumas pessoas que, independentemente do que acontece à sua volta ou lhes é proposto, dizem com inusitado orgulho: − “eu voto pela pessoa!”. Realmente, para quê perder-se tempo a reflectir sobre o que tem sido feito, ou sobre o que se pode fazer mais e melhor? Para quê analisar cuidadosamente os programas, as propostas e as ideias que são apresentadas? Para quê discutir e debater propostas e soluções alternativas, se com vanglória e simplismo “votam pela pessoa”? Como se fosse uma pessoa e não uma equipa a propor-se executar um projecto, como se fosse uma pessoa e não um projecto ou programa a ser o determinante das acções futuras.

Mas é igualmente necessário destacar e decantar duas outras características e qualidades apensas, que sobressaem desta descomunal e primorosa cultura democrática tão própria dos portugueses. Falo naturalmente da compaixão e do sentimento de recompensar! A eleição política não é, como muitos de nós erradamente considerávamos, o acto de eleger um grupo de pessoas que se propõe realizar um conjunto de acções, contidas num projecto, para dirigir e orientar os destinos de uma localidade, região ou país. Nada disso! O acto eleitoral é, precisamente, o momento exacto para recompensar aqueles que dedicaram vidas inteiras ao serviço do povo! É premiar todos os que estiveram uma vida inteira agarrados ao poder! É por isso que ouvimos várias vezes, ao longo destas últimas semanas, por esta cidade de Braga afora, à falta de melhores argumentos, muitos dizerem com terna misericórdia: − “São só mais quatro anos! É um prémio pelo esforço e dedicação!”. E é aqui, precisamente nestes momentos, que eu vejo como sou ignorante e inculto, no que a política e democracia diz respeito. Podíamos, desde já, ter um conjunto de acções e medidas que me proporcionariam a oportunidade de melhorar qualitativamente a minha região e, consequentemente, a minha própria vida, mas prefiro adiar tudo isto, pelo menos, mais quatro anos, para poder premiar e exaltar, quem trabalhou já muito tempo nesse âmbito e encontra-se cansado, desgastado e sem capacidade de iniciativa e, para além disso, não me oferece um projecto tão aliciante e inovador.

Pois bem, é verdade! Serão mais quatro anos, para os quais eu desejo, desde já, um bom, empenhado e eficiente trabalho, aos membros que fazem parte da MINHA Junta de Freguesia e Câmara Municipal, onde espero que possam continuar o seu desempenho, no melhoramento da qualidade de vida de TODOS os seus habitantes.

Termino, convidando TODOS os habitantes de Trandeiras a participarem com regularidade e activamente, ao longo dos próximos quatro anos, nas Assembleias de Freguesia, para poderem, também, contribuir de forma directa e efectiva para o desenvolvimento da sua terra e o seu bem-estar, uma vez que a cidadania não se esgota com o voto na urna.

Sei que até hoje pouco ou nada foi feito para estimular, ou sequer alertar, a população para a participação nas referidas Assembleias. Esta questão poderia ser facilmente ultrapassada com a divulgação e publicitação das Assembleias, através por exemplo, de um aviso na Igreja/Boletim Paroquial, ou através do boletim da própria Junta de Freguesia, se tal houvesse. Não me perguntem porque nunca houve o trabalho e o interesse de incitar as pessoas a participar nas Assembleias, mas compreendo perfeitamente a aversão a fazê-lo na Igreja. Trata-se, seguramente e segundo palavras dos próprios, de uma questão de não misturar a politica com a religião. É que realmente, vendo bem as coisas, uma Junta de Freguesia que faz questão de se representar no Compasso Pascal, que não tem qualquer tipo de pudor em utilizar fotos do Padre e da recuperação da Residência Paroquial na campanha eleitoral, que faz questão de salientar a ligação dos seus elementos a grupos corais e grupos católicos, seguramente consideraria que, fazer um aviso da realização da Assembleia de Freguesia na Igreja ou no Boletim Paroquial, era um claro abuso e uma mistura e conflito de interesses!

Texto de: Orlando Jorge Silva.
Subscrito por: António Miguel Ferreira, Ricardo Lopes e Rui Silva.



Juntos por Trandeiras.

Novo rosto, nova luta - a mesma atitude!

Ola amigos Trandeirenses,

Como devem ter reparado, este blog está agora diferente, com um novo"rosto".
Isto porque queremos mudar a página que foi a campanha eleitoral até às eleições do último Domingo. Queremos, desta forma, marcar o inicio de uma nova luta. Uma nova luta que se vai caracterizar pela mesma atitude que marcou a nossa campanha e marca a nossa forma de estar na vida e, consequentemente, na política! Uma atitude que se distingue por ser séria, diligente, correcta, ética, transparente, leal, rigorosa.

Nós não vamos embora. Não vamos desaparecer. Estaremos sempre presente. Atentos. Empenhados. Vigilantes. Activos.

Este espaço vai também perpetuar-se e será um local de divulgação de iniciativas, de acções, de noticias sobre a freguesia e sobre o que nela acontece. Adiciona-o aos teus favoritos para o teres sempre à mão e poderes ficar a saber tudo sobre Trandeiras.

Juntos por Trandeiras.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Câmara Municipal - O nosso Salazar!

Ola amigos Trandeirenses,

Como sabem, também para a Câmara Municipal, a força da mudança foi travada. A diferença voltou a diminuir - cifrou-se nos 2664 votos - mas Mesquita Machado foi reconduzido.

Devo dizer-vos que estes resultados me deixam triste, porque claramente Braga vai, novamente, perder mais quatro anos, vai atrasar-se rumo ao progresso mais quatro anos. E, em especial, sinto que Braga começa cada vez mais a parecer-se com Oeiras ou Gondomar...

E, quanto às pessoas que se propunham dirigir os destinos da nossa cidade, aqui fica um vídeo relativo ao "Short-Quiz" feito pelo programa "Nós por Cá" da SIC, porque o mesma ilustra bem a diferença entre as duas candidaturas, nestas como em centenas de outras questões que poderiam ser colocadas




E ainda há gente que fala de experiência acumulada por anos no poder! Isso não é sinónimo de competência ou conhecimento das questões sobre o concelho que se pretende governar ou sobre os seus habitantes.

Juntos por Trandeiras.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Resultados eleitorais - Assembleia de Freguesia

Ola amigos Trandeirenses,

Os resultados apurados esta noite, após o fecho das urnas, foram os seguintes:



Os resultados são sensivelmente similares aos das últimas eleições autárquicas.
Uma palavra de cumprimento para a lista vencedora, que irá liderar os destinos da freguesia por mais quatro anos.
E uma palavra, também, para todos os que confiaram nesta equipa e neste projecto e nos deram a responsabilidade de os representar na Assembleia de Freguesia no próximo mandato. Tudo faremos para não defraudar as suas expectativas e queremos dizer-lhes, claramente, que isto é apenas o início de uma caminhada de trabalho. Estaremos empenhados em acompanhar de perto a evolução da nossa freguesia nos próximos quatro anos.

Por fim, uma palavra a todos quantos se empenharam nesta campanha e para ela contribuíram com o seu trabalho e ideias. Fizemos, como planeado, uma campanha limpa, pela positiva, limitando-nos a apresentar as nossas ideias e o nosso projecto. Estamos agora, mais do que nunca, empenhados em continuar a desenvolver as nossas ideias e a contribuir para o crescimento de Trandeiras.

Juntos por Trandeiras.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A mudança está a acontecer!

Caros amigos Trandeirenses,

A mudança por que todos ansiamos está à distância de poucos dias.

Em todos os momentos da vida há um tempo para aparecer, há um tempo para estar e há um tempo para mudar. Dia 11 de Outubro é o dia da mudança em Trandeiras.

Já todos se aperceberam que este projecto, que tenho o orgulho de liderar, vai colocar Trandeiras no caminho do desenvolvimento e de uma maior qualidade de vida. É um projecto com uma postura e competência diferentes. Um projecto que não se esgota na sua liderança, nem tão pouco na sua equipa, mas que é abraçado por todos os Trandeirenses.

Este projecto tem um pouco de todos vós e resulta da vontade democrática de ter uma freguesia com futuro, com uma nova energia e uma nova liderança.

A equipa jovem e competente que comigo trabalha personifica na perfeição o espírito da nossa forma de estar. Uma equipa com ideias criativas e inovadoras, uma equipa dinâmica e empenhada em articular a sua acção em colaboração com todos os agentes locais, uma equipa responsável e atenta aos problemas de cada um.

Trandeiras não vai mais adiar o futuro. Dia 11 de Outubro marca o início de uma nova era, tanto na nossa freguesia, como na nossa histórica cidade de Braga. A mudança está em marcha e não pode ser parada.

Dia 11 de Outubro, com a sua confiança, juntos VAMOS MUDAR TRANDEIRAS.

Com amizade,

Joaquim Silva.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Abuso de poder em Trandeiras?

Ola amigos Trandeirenses,

Em democracia não vale tudo. E é por isso que denuncio publicamente aquilo que considero ser um claro abuso de poder da lista do Partido Socialista candidata à Assembleia de Freguesia de Trandeiras.

No manifesto eleitoral daquela lista, os seus membros entendem dirigir-se à população pedindo o voto dos eleitores, auto-elogiando-se sobre o trabalho que dizem ter desenvolvido nas últimas décadas. É um direito que lhes assiste, quer o do auto-elogio, quer o do apelo ao voto.

No entanto, tudo muda de figura quando no final da mensagem se dirigem à população de Trandeiras em nome da Junta e da Assembleia de Freguesia, numa manifestação de claro abuso de poder dos órgãos onde exercem funções.

Nenhuma Junta, Assembleia de Freguesia, Câmara Municipal ou qualquer outro órgão autárquico, se pode dirigir à população fazendo campanha eleitoral por esta ou por aquela lista e, muito menos, apelar a qualquer sentido de voto. Trata-se de um grave atropelo à regra mais básica da democracia, a da isenção dos órgãos de poder.

Enfim, um disparate só justificável pela ignorância de quem redigiu tal irregularidade. Porque, se quem o escreveu estava consciente do que fazia, então o caso muda de figura e estamos a falar de uma actuação anti-democrática, numa clara tentativa de utilizar o poder dos órgãos onde exercem funções para capitalizar votos.

Creio que se trata apenas de mera ignorância, razão pela qual, decidi não apresentar queixa à Comissão Nacional de Eleições, não deixo, no entanto, de partilhar com os leitores a minha estupefacção com a competência de alguns autarcas. Ou melhor, com a falta dela.

Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Este é o projecto da Mudança

Ola amigos Trandeirenses,

Estas são as metas a que nos propomos.
Temos um projecto sério, empreendedor, dinâmico e ambicioso. Contamos com a sua colaboração para o realizar.

Dia 11 de Outubro a escolha será feita entre a inovação e dinamismo e a falta de iniciativa; entre o rigor e competência e o amadorismo; entre a juventude e criatividade e o cansaço e passividade; entre a capacidade trabalho e a falta de ideias; entre uma equipa jovem e competente e um grupo de pessoas que se perpétua há anos no poder.

A decisão é sua!

Com a sua confiança,

Juntos, VAMOS MUDAR TRANDEIRAS!

Prioridade: Animação e Promoção Cultural

Ola amigos Trandeirenses,

Entendemos que a política de animação da freguesia não se pode resumir à organização de uma festa de Natal e a um passeio dos reformados. Em Trandeiras, tal como na nossa cidade de Braga, em termos de animação e promoção cultural, muito pouco se investe. A animação e a cultura são sinais de desenvolvimento e evolução dos povos. Quanto mais cultura e animação, maior a qualidade de vida das populações. Consideramos aliás, que em Trandeiras, houve um claro desinvestimento na cultura e na animação da freguesia. Pretendemos muito mais, pretendemos uma freguesia a fervilhar de animação que ofereça aos seus habitantes oportunidades de crescimento cultural e formativo. É com esse espírito que nos propomos a:
  • Organizar e promover de um “Ciclo de Conferências de Trandeiras” sobre temáticas de actualidade, na área da economia, do emprego, da educação e da saúde, com o objectivo de fomentar a participação cívica dos habitantes na vida da freguesia e colocar Trandeiras na agenda mediática;
Queremos aproveitar as condições existentes na freguesia para promover e realizar sessões de esclarecimento e conferências, trazendo a Trandeiras especialistas em várias matérias, de forma a potenciar a formação e participação cívica dos seus habitantes, bem como dar a conhecer a freguesia, colocando-a na agenda mediática, atraindo assim novos visitantes.
  • Promover a comemoração de feriados nacionais relevantes, como o 25 de Abril, o 10 de Junho e o 5 de Outubro, em colaboração com as Associações e Instituições Culturais e Educativas da freguesia;
A nossa História é riquíssima e tantas vezes esquecida e desperdiçada. Os feriados comemorativos temáticos são um excelente ponto de partida para lançar e fomentar animação lúdica e cultural na freguesia, envolvendo as várias associações e instituições da freguesia.
  • Criar uma programação cultural, periódica e regular, que garanta a organização de eventos em diferentes áreas culturais, como o teatro, cinema, musica e exposições de arte;
Como já referimos, em termos de programação cultural, Trandeiras é zero. Há quanto tempo não temos um evento cultural - cinema, teatro, música - em Trandeiras? A nossa intenção e mudar completamente o panorama actual. Queremos criar um programa cultural diversificado, periódico e regular, que ofereça aos habitantes da freguesia a oportunidade de terem fácil e contínuo acesso à cultura. Queremos criar o hábito nos trandeirenses de participarem em eventos culturais e para isso iremos regularmente promover espectáculos musicais, de teatro, de cinema e exposições de arte.
  • Desenvolver a realização de um evento anual que sirva para projectar a freguesia para lá dos seus limites geográficos e que traga visitantes de todo o concelho a Trandeiras.
Esta é, igualmente, uma ideia pioneira na nossa freguesia. Pretendemos projectar a freguesia no concelho e trazer visitantes a Trandeiras. Para isso propomos-nos a idealizar um grande evento anual, uma espécie de "Dia da Freguesia", que promova o que de melhor temos em Trandeiras e que, ao mesmo tempo, seja apetecível aos visitantes. Queremos envolver toda a população nesta celebração e realizar uma grande festa entre todos os habitantes.

Estas são as nossas ideias para a Animação e Promoção Cultural de Trandeiras. Sabemos que são metas ambiciosas, porque não estamos habituados a manifestações culturais na freguesia, mas é assim que queremos transfigurar o panorama da animação cultural entre nós. Connosco, Trandeiras vai ganhar mais cultura e animação. E como tal, mais qualidade de vida!

Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

Prioridade: Aproximação e Abertura à População

Ola amigos Trandeirenses,

Um dos grandes problemas que diagnosticamos ao actual executivo da Junta de Freguesia é a relação fria e envergonhada com que dirige os destinos da freguesia. Isto é, não se publicitam, ou pelo menos não convenientemente, os eventos e iniciativas realizadas pela Junta, como Assembleias de Freguesia, ou outras acções (como a da recolha dos óleos usados). Não se sabe os contornos dos protocolos celebrados pela junta com entidades existentes na freguesia, ou sequer se existem, não se conhecem, de forma abrangente, as iniciativas encetadas pela Junta de Freguesia. Julgamos que esta falta de informação, esta falha de comunicação da Junta com a população é resultado e, ao mesmo tempo, sintoma da falta de iniciativa e dinamismo da Junta e do insucesso de algumas das suas iniciativas. Nós propomos-nos a mudar esta forma de trabalhar, esta forma de agir, esta forma de comunicar. Nesse sentido iremos:
  • Editar, trimestralmente, um boletim informativo da freguesia, com assuntos de interesse para os habitantes;
É realmente urgente, se realmente estamos a trabalhar para a população, informá-la e comunicar-lhe as acções que pretendemos fazer, as iniciativas que vamos realizar, os direitos que os cidadãos têm, as oportunidades de colaboração que podem acontecer, em suma, tudo o que de relevante se passa e passará na freguesia. Cidadãos informados e interessados conferem maior responsabilidade a quem gere os destinos da junta, nós sabemos.
  •  Criar, dinamizar e actualizar um site Internet da Junta de Freguesia, que permita a nossa ligação ao mundo, bem como disponibilizar, on line, um conjunto de serviços aos habitantes da freguesia, independentemente do local onde se encontrem;
 Como é possível, no mundo de informação em que vivemos hoje, que a nossa Junta de Freguesia não tenha, ainda, um site de Internet funcional e actualizado? E, ainda para mais, como é possível que isso não esteja nos futuros planos desta actual Junta de Freguesia? O futuro é inadiável! É urgente proceder à criação e dinamização de um site de Internet que potencie Trandeiras para o mundo, que transmita informação e noticias da nossa terra e que, sobretudo, ofereça serviços e funcionalidades aos seus habitantes, estejam estes onde estiverem.
  • Criação do “Gabinete de Apoio ao Habitante”, que marcará uma aproximação maior à população e disponibilizará um conjunto de serviços gratuitos alargado, tais como, ajuda no preenchimento das declarações de IRS, via Internet; informações sobre emprego, subsídios, e apoio em processos de licenciamento;
Queremos uma gestão voltada para as pessoas. São elas que devem nortear as acções de quem está à frente dos distintos de uma Junta de Freguesia. Por isso, iremos criar um "Gabinete de Apoio ao Habitante", que disponibilizará a todos um conjunto alargado de serviços, em especial, ajuda em processos burocráticos. Por exemplo, ajuda no preenchimento e entrega das declarações de IRS, via Internet; bem como, potenciar um conjunto de informações sobre assuntos de grande relevância e importância para as populações: empregos, subsídios, licenças, legislação.
  • Diligenciar a instalação de uma máquina Multibanco na sede da Junta de Freguesia;
Esta é uma ideia pioneira. Sabemos que muitas vezes, nem sempre é fácil, face ao ritmo da nossa sociedade e aos horários dos balcões dos bancos, termos acesso a diversas operações bancárias. E nem sempre temos perto e acessível uma caixa multibanco. Nesse sentido, propomos diligenciar a instalação de uma máquina de multibanco na sede da Junta de Freguesia, para que os nossos habitantes possam de forma, rápida, acessível e segura, proceder a consultas e operações bancárias necessárias. 
  •  Divulgação alargada das datas de realização das Assembleias de Freguesia e promover e incentivar a participação dos habitantes nas mesmas;
 Esta será, também, uma das nossas grandes batalhas. Promover a participação cívica dos trandeirenses no destino da sua freguesia. Naturalmente que temos ouvido: "As pessoas é que não se interessam!" Realmente, isto espelha bem a actuação de pessoas sem dinamismo e sem iniciativa. Se queremos mudar uma situação, se queremos, realmente, que as pessoas se interessem somos nós que temos de dar o primeiro passo, somos nós que temos de promover e dinamizar a participação cívica, divulgando convenientemente os eventos e cultivando nas pessoas o sentido de participação e responsabilidade cívicas.
  •  Promover uma gestão atenta, participativa, transparente e sustentável.
 É precisamente neste ponto que nos pretendemos demarcar do actual executivo da Junta de Freguesia. Queremos ser um exemplo de gestão autárquica. Connosco tudo tem de ser bem feito, tudo tem de seguir os termines legais, tudo tem de ser transparente e do conhecimento de todos. As acções, iniciativas, realizações da Junta de Freguesia têm de ser comunicados e explicados à população. Todas as iniciativas têm de ser devidamente protocoladas e esclarecidas. A gestão tem de estar atenta aos problemas de cada um e tem de garantir a sustentabilidade das futuras gerações. Connosco isto irá, de certeza, acontecer.

Esta é uma das nossas áreas de intervenção mais importantes. Só faz sentido trabalharmos na Junta de Freguesia se estivermos atentos e abertos aos problemas e necessidades das pessoas. Só concebemos uma Junta de Freguesia aberta a todos, que trata todos os habitantes por igual, que explica, esclarece e informa todas as suas iniciativas e acções. É assim que nós vamos gerir Trandeiras!

Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

Prioridade: Requalificação dos Espaços Públicos

Ola amigos Trandeirenses,

O actual elenco da Junta de Freguesia sempre apostou em obras vistosas, obras físicas, obras de betão. Contudo, falharam evidentemente na definição das prioridades da freguesia, pois só assim se justificam duas intervenções no edifício da Junta de Freguesia num tão curto espaço de tempo. Nós achamos que é necessário definir urgentemente as prioridades de intervenção na nossa freguesia. Nesse sentido, estabelecemos já um conjunto de acções fundamentais, que realizaremos:
  • Requalificar e valorizar a rede de fontanários e tanques públicos da freguesia;
 É visível o abandono a que foram dotados os fontanários e tanques públicos da freguesia nos últimos anos. Está à vista de todos o desprezo e a negligência dados a estes locais. O espaço envolvente está desaproveitado, as estruturas estão degradadas, grafitadas, esquecidas. Estes são espaços que se poderiam tornar em espaços nobres da nossa freguesia, motivos de orgulho para os seus habitantes. É neste sentido que iremos proceder à sua recuperação e valorização, fazendo o aproveitamento dos espaços envolventes, tornando-os locais de referência da nossa freguesia.
  •  Proceder a análises periódicas à qualidade das águas dos fontanários públicos e afixar visivelmente os resultados, procedendo a necessários tratamentos;
A água é um dos bens fundamentais nos dias de hoje e sê-lo-à cada vez mais no futuro. É, por isso, fundamental zelar pela boa qualidade da água que serve a nossa população. Desta forma, procederemos a análises regulares a todos os fontanários e fontes públicas da nossa freguesia, publicitando conveniente e visivelmente os resultados dessas análises e procedendo a eventuais tratamentos para melhorar a qualidade das nossas águas.
  •  Instalação, em local público, de um Parque de Manutenção Física;
 Uma das grandes preocupações dos nossos dias é a saúde das pessoas. Cada vez mais ouvimos conselhos advertindo para os benefícios do exercício físico e vemos cada vez mais pessoas interessadas em seguir esses conselhos, realizando por exemplo caminhadas. Com base nesta preocupação, pretendemos instalar na freguesia, acessível a todos, um parque de manutenção física, com diversos equipamentos que permitam o exercício físico.
  •  Reaproveitar e transformar espaços públicos, esquecidos e abandonados, em espaços verdes e jardins;
 Existem inúmeros espaços públicos na freguesia que estão (ou estiveram até três ou quatro semanas atrás) ditados ao abandono e a criar silvas e ervas, empobrecendo Trandeiras. O que pretendemos é aproveitar esses espaços e transformá-los em locais floridos dos quais nos possamos orgulhar, contribuindo para embelezar a nossa freguesia
  • Incentivar a recolha de óleos usados pela freguesia, publicitando e facilitando a distribuição dos recipientes próprios para o efeito;
É possível proceder à recolha de óleos usados, contribuindo para o seu reaproveitamento e reciclagem. Existem para o efeito contentores próprios, provenientes da Braval, distribuídos por cada casa e posteriormente recolhidos pela entidade anteriormente citada. Sabiam que podiam ter acesso a eles, bastando para isso deslocarem-se à Junta de Freguesia? Não sabiam, pois não... Aqui está outro exemplo de inércia por parte deste executivo, falha de divulgação e incentivo a esta actividade tão importante nos dias de hoje. Fará parte das nossas prioridades incentivar e promover a recolha de óleos usados em todas as casas da freguesia, potenciando, igualmente, o alargamento da separação e recolha dos resíduos por parte dos habitantes de Trandeiras.
  •  Zelar pela limpeza, eficaz e frequente, das ruas e caminhos da freguesia.
 A limpeza das ruas cabe-nos a todos enquanto cidadãos. Todos temos de contribuir para que o lixo seja depositado nos locais próprios e não no chão ou nas ruas da nossa freguesia. Contudo, cabe à Junta da Freguesia zelar para que as nossas ruas e caminhos estejam sempre cuidados e limpos. É pois natural que esta seja também uma das nossas acções a desenvolver. Pretendemos que as nossas ruas se apresentem limpas e briosamente cuidadas, não só para as tornar mais agradáveis e aprazíveis, mas também para garantir a segurança de quem por elas transita.

Estas são as nossas propostas ao nível da requalificação da freguesia. Exige-se muito mais de uma Junta de Freguesia do que asfaltar ruas e calcetar caminhos, ou fazer obras repetidamente nos mesmos edifícios. Connosco a freguesia terá uma visão mais alargada, mais preocupada com os problemas de cada um, centrada na qualidade de vida das pessoas, preocupada com a freguesia como espaço comunitário.

Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

Prioridade: Apoio aos Jovens

Ola amigos Trandeirenses,

O apoio aos mais jovens é outra grande aposta deste nosso projecto. Pensamos que muito mais pode ser feito nesta área e queremos criar condições para que os jovens se sintam bem na nossa freguesia, sintam orgulho por viverem em Trandeiras e não precisem de procurar noutros lados formas de ocupar os seus tempos livres, nem de conseguirem responder às exigências do seu percurso escolar.
Assim, é com o pensamento centrado nos problemas e necessidades dos mais jovens que nos propomos a:
  • Instalar de uma rede de Internet sem fios, com qualidade, que chegue a toda a freguesia, em especial aos mais jovens, garantindo o acesso fácil e simples à rede; 
 Nos dias de hoje, em que a sociedade da informação prolifera por todo o mundo, é quase impossível viver-se sem o acesso à Internet. Em especial para os mais jovens que encontram na rede global um excelente veículo para o conhecimento e aprendizagem. Desta forma, pretendemos instalar e difundir pela freguesia um sistema de Internet sem fios, que chegue a toda a freguesia, com qualidade, que sirva todos habitantes.
  •  Implementar uma sala de estudo, a funcionar na Junta de Freguesia, que preste apoio pedagógico e de estudo acompanhado em áreas prioritárias como o Português, a Matemática e Física e Química.
 É vulgar nos dias que correm vermos os nossos filhos com dificuldades de aprendizagem em determinadas disciplinas na escola. Muitas vezes isso acontece, não só pela complexidade das matérias abordadas, mas porque não existem hábitos de estudo enraizados nos nossos jovens. Neste sentido, pretendemos implementar uma sala de estudo, a funcionar no edifício da sede da Junta de Freguesia, em horários convenientes, prestando apoio pedagógico e estudo acompanhado em áreas prioritárias, como são o Português, a Matemática, ou a Física e Química, procurando assim ajudar os nossos jovens com as suas dificuldades de aprendizagem.
  •  Promover a dinamização e organização de actividades desportivas para os mais jovens, cooperando, em especial, com o Grupo Desportivo e Recreativo de Trandeiras, incentivando a criação de novas modalidades, dirigidas às camadas jovens;
 Uma das lacunas que encontramos na freguesia é a inexistência de actividades desportivas, e mesmo culturais, destinadas aos mais jovens. A Junta de Freguesia pouco ou nada tem feito neste sentido e é comum ver-se os jovens a terem de procurar noutros locais formas de ocupar os seus tempos livres. Neste âmbito, vamos procurar organizar e dinamizar actividades desportivas destinadas aos mais jovens, como torneios de várias modalidades, ou eventos culturais que vão de encontro das suas necessidades e anseios. Procuraremos, igualmente, colaborar activa e efectivamente com o Grupo Desportivo e Recreativo de Trandeiras, trabalhando no sentido de, a curto/médio prazo criarmos camadas jovens na equipa de futebol, proporcionando o acesso fácil a uma modalidade que os jovens tanto gostam, e também, estudarmos a possibilidade de tornarmos o GDRT numa colectividade mais ecléctica, com novas modalidades, destinadas em especial aos jovens.
  •  Apoiar e estimular, de forma mais efectiva, as Associações Culturais, Desportivas e Juvenis da freguesia;
 Na freguesia de Trandeiras existem já alguns grupos e associações que se dedicam a difundir a cultura, o desporto e a educação pelos habitantes da freguesia. Contudo, tem-se assistido ao longo dos últimos tempos um decréscimo da actividade e visibilidade destes grupos e associações. Desta forma, pretendemos estimular a actividade destes grupos e associações, prestando-lhes um apoio mais directo, mais efectivo, procurando conhecer a sua realidade e as suas necessidades, colaborando e cooperando nas suas actividades e propondo mesmo novas actividades e novos desafios.
  •  Dotar o Jardim de Infância de mais e melhores condições.
 No sentido de apoiar activamente os mais jovens, e de forma especial a natalidade na nossa freguesia, pretendemos apostar em oferecer todas as condições necessárias ao bom funcionamento do nosso Jardim de Infância, bem como (à imagem da forte aposta que será feita na Educação com Ricardo Rio na Câmara de Braga) no apoio às famílias que têm os seus filhos a frequentar o referido Jardim de Infância.

Estas são as nossas propostas nesta área que tem sido muitas vezes negligenciada pela actual Junta de Freguesia. Não nos podemos contentar com pequenas ideias, nem com inércia ou falta de iniciativa. É urgente intervir junto dos mais jovens sob pena de hipotecarmos o nosso futuro como sociedade. Connosco a juventude jamais se sentirá desamparada!

Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

Prioridade: Apoio aos Idosos

Ola amigos Trandeirenses,

Em resultado dos problemas sentidos com a habitação, a população de Trandeiras tem vindo, ano após ano, a envelhecer e a contar com um número cada vez maior de idosos. E cabe-nos questionar o que tem sido feito por esses idosos? O que tem sido feito para ajudar os nossos idosos a terem uma maior qualidade de vida? Consideramos, manifestamente, que um passeio dos reformados por ano não chega, nem de perto, nem de longe, para essa qualidade de vida! O actual elenco da Junta de Freguesia, sejamos francos, não cuidou convenientemente dos problemas dos nossos idosos, nem lhes dedicou grande atenção. Esta situação caracteriza a gritante falta de iniciativa e dinamismo evidenciados por esta Junta de Freguesia. Nós propomo-nos fazer mais e melhor pelos nossos idosos, pois eles são, igualmente, uma das nossas prioridades.
Nesse sentido, estas são as nossas propostas nesta área de intervenção:
  • Apoiar e facilitar as deslocações dos nossos idosos para efeitos médicos;
É natural que com o avançar da idade, muitos dos nossos habitantes mais idosos sintam dificuldades de locomoção e, como tal, sintam dificuldades em se deslocar ao posto de saúde para a sua consulta ou tratamento habitual. Por outro lado, o ritmo de vida acelerado da nossa sociedade nem sempre permite aos familiares mais próximos ajudar os seus idosos nessas situações. Nesse sentido, é nossa intenção utilizar a viatura da Junta de Freguesia para, de uma forma calendarizada e regular, ajudar nas deslocações dos nossos idosos, para os efeitos médicos que estes necessitarem.
  • Promover e dinamizar um calendário regular de rastreios na área da saúde (medições de colesterol, diabetes, tensões arteriais, visão, audição, entre outras);
A saúde é hoje um importante, senão o mais importante, factor para a qualidade de vida das pessoas e em especial dos idosos. Em função disto pretendemos proporcionar aos nossos habitantes um conjunto alargado de serviços, em diversas especialidades, promovendo um calendário regular e completo de rastreios na área da saúde, gratuito e de qualidade.
  • Protocolar com os Centros Sociais de freguesias vizinhas um apoio domiciliário eficiente e regular, nomeadamente, na área da alimentação domiciliária;
Como já referimos, o ritmo de vida da nossa sociedade e o aumento da nossa população idosa, potenciam o aparecimento de situações nas quais os nossos cidadãos mais velhos ficam entregues a si próprios durante grande parte do dia. Isto poderá fazer surgir problemas com a confecção de refeições por parte dos idosos. Atentos a este problema, pensamos que a solução passa por encetar parcerias com Centros Sociais existentes nas freguesias vizinhas, de modo a que também os nossos habitantes, que necessitarem do serviço de refeição ao domicilio, a ele tenham acesso e dele possam desfrutar.
  •  Colaborar e cooperar com o Conselho Económico e Comissão Fabriqueira no sentido de, a médio prazo, se criar condições para o funcionamento de um centro de dia, para servir a população mais idosa;
 Como foi já amplamente citado, a nossa população idosa está a crescer e cada vez mais vemo-nos confrontados com casos de isolamento durante grande parte do dia. Nesse sentido, e procurando trabalhar em conjunto com outras entidades, nomeadamente o Conselho Económico e Comissão Fabriqueira, vamos procurar criar condições para que possamos ter em funcionamento um centro de dia, onde os nossos idosos possam conviver e passar o seu tempo.
  •  Desenvolver um conjunto de actividades lúdicas que promovam o convívio e a aprendizagem dos nossos idosos.
 Em complemento do centro de dia que nos propomos desenvolver, queremos criar um conjunto de actividades lúdicas que promovam a ocupação dos tempos livres dos nossos idosos, ao mesmo tempo que fomentem o convívio e a aprendizagem, através de pequenos ateliers e programas, especialmente destinados aos mais idosos.

Estas são as nossas principais ideias para o apoio aos mais idosos. Todas estas ideias são possíveis e sem recorrer a grandes recursos. Basta apenas não ficar sentado à espera que as coisas aconteçam e nos caiam no colo. É urgente trabalhar no sentido da qualidade de vida dos nossos anciãos. Contamos consigo para isso e os idosos sabem que podem contar connosco para viverem melhor!

Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Prioridade: Habitação!

Ola amigos Trandeirenses,

A Habitação é actualmente uma das maiores prioridades da nossa freguesia. Este problema não é de agora, embora se tenha agravado nos últimos anos. Há já muito tempo que na freguesia escasseiam os lugares de construção, situação que levou muitos dos seus jovens habitantes a procurar residência noutros lugares, com claros prejuízos para Trandeiras. E a verdade é que, na última década, nada ou pouco foi feito para inverter esta tendência.
Desta forma, destacamos o problema da Habitação como a prioridade principal da nossa futura acção na Junta de Freguesia. É nesta questão que iremos centrar esforços sem descanso. Nesse sentido, propomo-nos a:
  • Proceder a um levantamento de todos os terrenos onde se possa construir, de forma a obter um mapa das zonas urbanizáveis;
 Antes de mais é necessário ter bem presente quais as áreas urbanizáveis da freguesia e quais os locais onde se pode construir actualmente. Isto permitirá estabelecer um plano de acção, definir (se necessário) propostas para mudança de estatuto dos terrenos no âmbito do PDM, gerir melhor futuras negociações, planear melhor possíveis e futuros loteamentos.
  • Promover e mediar encontros entre investidores e proprietários de terrenos com vista a impulsionar futuros negócios;
 O grande papel que caberá, no futuro próximo, à Junta de Freguesia é agir como mediador e negociador em futuros negócios. Está mais que visto que o actual elenco da Junta de Freguesia falhou claramente neste aspecto! Acreditamos que na nossa equipa temos gente competente e capaz de assumir e intermediar negociações juntando, de forma diplomática e eloquente, investidores e proprietários, mostrando-lhes as excelentes oportunidades de negócios e transmitindo-lhes a confiança necessária para o sucesso das negociações, através da seriedade, rigor e competência, bem como da gestão sustentada dos destinos da freguesia.
  •  Agir como interlocutor e facilitador, junto da Câmara Municipal, de forma a agilizar e auxiliar os processos burocráticos;
 Outro papel importante a ser desempenhado pela Junta de Freguesia é junto da Câmara Municipal, agindo como agente facilitador e parceiro de investidores e proprietários, agilizando processos burocráticos e garantindo condições para o sucesso dos processos de construção. Além do mais, sabemos já que, da parte do futuro presidente da Câmara Municipal de Braga, o Dr. Ricardo Rio, será dada prioridade à fixação dos jovens nas freguesias de onde são naturais, estando a ser projectados inúmeros apoios e mecanismos que facilitarão estes processos.
  • Reforçar o parque habitacional da nossa freguesia com mais 30 fogos, privilegiando a fixação dos jovens habitantes de Trandeiras.
 Esta é, de facto, a nossa meta! Temos como objectivo criar condições para que, no final do nosso mandato à frente dos destinos da Junta de Freguesia, Trandeiras tenha sido contemplada com 30 novos fogos. Qual a razão de tal número? Muito simples: sem metas, sem objectivos claramente definidos, não se realizam os projectos. É sempre necessário estabelecer um marco e 30 fogos parece-nos um alvo perfeitamente possível em 4 anos e parece-nos que responde às reais necessidades da freguesia. Naturalmente que será dada preferência, através de critérios a definir num futuro próximo, aos jovens naturais da freguesia e serão criadas condições, conjuntamente com o novo executivo da Câmara Municipal de Braga, para oferecer preços competitivos e controlados.

São estas as ideias centrais que propomos para a área da Habitação. São concepções sérias, concretas e exequíveis. Estamos naturalmente dispostos a ouvir ideias, comentários ou sugestões sobre este (e outros assuntos), até porque queremos marcar este mandato com uma aproximação às pessoas e aos seus problemas. Não hesitem, por isso, em nos contactar ou interpelar!

Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

Qual o Projecto que propomos para Trandeiras?

Ola amigos Trandeirenses,

É por demais evidente que, no actual momento, Trandeiras é uma freguesia parada no tempo, caída no esquecimento e desconhecimento.
Na última década, Trandeiras viu sair muitos dos seus habitantes mais jovens e assistiu a uma ausência na definição das prioridades nas obras públicas, que gerou uma degradação e decadência dos espaços públicos da freguesia.
É com tristeza e mágoa que vemos a nossa freguesia sem dinamismo e, especialmente, sem espírito de iniciativa, num estado reactivo, proporcionando apenas e só os serviços mínimos.
É assim que, despertados por esta situação, nos propomos a mudar este conformismo instalado na gestão dos destinos da freguesia.
Acreditamos que é possível fazer muito mais e melhor e é por isso que nos comprometemos a transformar Trandeiras numa força viva de progresso e qualidade, olhando mais para os problemas de cada um, com ambição, inovação, criatividade e competência.
É com este objectivo que começamos já a trabalhar por Trandeiras, definindo seis áreas de intervenção prioritária, que Trandeiras não pode mais adiar.

Desta forma, apresentaremos de seguida neste blog - e em breve junto da população de Trandeiras, através de um contacto directo - o nosso programa para os próximos quatro anos, procurando esmiuçar verdadeiramente as nossas ideias e os seus objectivos.

É sobre estas questões que, no dia 11 de Outubro, a decisão tem de ser tomada! Não é por gostar mais deste ou daquele, não é por qualquer ideologia ou partido político, não é por favores, não é por showoff! A bem de Trandeiras, a decisão tem de ser baseada na capacidade de trabalho da EQUIPA, e na qualidade do PROJECTO que esta apresenta!

Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

Novos Outdoors já na freguesia

Ola amigos Trandeirenses,

Estão já colocados na freguesia três novos Outdoors da Coligação, que apresentam a equipa que se propõe executar o programa, que em breve anunciaremos com mais pormenor, bem como inúmera quais as prioridades de intervenção na freguesia.
Ficam aqui registadas três imagens dos Outdoors:




Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Primeira fase dos Outdoors já na rua

Ola amigos Trandeirenses,

Já são visíveis nas ruas da freguesia os três primeiros outdoors da campanha da coligação Juntos por Braga e Juntos por Trandeiras. Este é o primeiro passo para mostrar na freguesia a força e dinâmica da equipa que vai mudar Trandeiras e, também, a cidade de Braga. Colocados em três locais estratégicos - Poça da Bácora, rotunda junto ao Mini-mercado e junto ao café Ponto de Encontro - são os primeiros sinais visíveis de que a onda da mudança está a chegar à nossa freguesia.
Brevemente teremos mais novidades e iniciaremos outras iniciativas que mostrarão a força e dinâmica deste projecto.
Ficam para já algumas imagens:



Juntos, Vamos Mudar Trandeiras.